quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Realidade da desindustrialização no Brasil


No último governo, o Brasil consolidou sua situação diante das outras potências econômicas. Porém, o setor industrial não está tão bem, talvez pela falta de incentivo e atenção, entre outros fatores envolvidos também com a globalização.

A desindustrialização é um fenômeno que tem impacto negativo sobre o potencial de crescimento de longo prazo, pois reduz a geração de retornos crescentes, diminui o ritmo de progresso técnico e aumenta a restrição externa ao crescimento.

O emprego industrial se reduze como proporção do emprego total e do PIB, em outras palavras, uma economia não se desindustrializa quando a produção industrial está estagnada ou em queda, mas quando o setor industrial perde importância como fonte geradora de empregos, ou de valor englobado no total para uma determinada economia. A participação de produtos manufaturados nas exportações do país, que era de mais de 70% dez anos atrás, hoje é bem menor, e o peso da indústria de transformação no PIB também diminuiu, segundo a Fiesp.

A maior preocupação do governo é que a substituição da produção local pelos importados desequilibre as contas externas do país, sendo que a possível solução seria investir em tecnologia e/ou bens materiais. Muitos setores estão aumentando suas importações. Antes, quem liderava os déficits na balança comercial era a indústria de alta tecnologia, hoje, o fenômeno se repete em setores menos sofisticados, como material de transporte, plástico e borracha, têxtil e material elétrico. Além de impostos e juros altos, os fabricantes de máquinas culpam a desvalorização do dólar pela perda de competitividade. Seria mais lucrativo para eles e para econômia em geral, lucrar em cima das comodites e também exportações de derivados.

Nenhum comentário:

Postar um comentário